sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Acordo será mediado por ministério


Blumenau - A negociação salarial do setor têxtil de Blumenau será discutida com a mediação do Ministério do Trabalho. A reunião, marcada para terça-feira que vem, é necessária porque não houve acordo na terceira reunião entre as comissões do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex) e do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau (Sintrafite).
O Sintrafite pede um aumento de 15%. O patronal chegou a aumentar o índice inicial de 7,5% para 7,65%. Mas não foi o suficiente para que o martelo fosse batido. O sindicato de trabalhadores marcou uma assembléia para o dia 27. Será discutida a possibilidade de paralisação das atividades.
O diretor do Sintex e integrante da comissão de negociação, Renato Valim, disse que os 7,65% representam um aumento real aos trabalhadores e superam o índice de inflação do período (7,15%). Ele reforça que a proposta foi apresentada em caráter final.
Quanto à proposta do piso salarial, o sindicato patronal apresentou a sugestão de passar o piso inicial de R$ 498 para R$ 547,80. Depois dos três meses de trabalho, o piso passaria dos atuais R$ 552,20 para R$ 609,40. Há avanços também no auxílio-creche e em outras cláusulas sociais.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/jornais/jsc/jsp/default2.jsp?


Redigido por Thomas Baader

Inquérito apura causa da poluição de rio da Grande Florianópolis


Um inquérito para identificar de onde vem o esgoto lançado no Rio Araújo, no limite entre Florianópolis e São José, foi aberto pela promotoria da vara ambiental do Fórum de São José, na Grande Florianópolis.

O inquérito investigará todas as empresas e residências que lançam esgoto no Rio Araújo, que nasce no alto do Bairro Bela Vista, em São José, e deságua na Beira-Mar do município. O promotor informou que a Centrais de Abastecimento do Estado (Ceasa), que fica na cidade, está sendo auditada por lançar esgoto no rio.

Nahas falou que após identificados os infratores, serão determinadas as penalidades que poderão ser aplicadas, como cobranças de multas e compensação ambiental.

Outra etapa seria a da recuperação do rio, que recebe esgoto doméstico, óleo e graxa ao longo dos 5,3 mil metros de extensão. Um estudo feito pelo Instituto Mangue Vivo, em 2004, revelou que cerca de 10 postos de combustíveis, 36 oficinas mecânicas, uma garagem de ônibus e 10 pontos de lavação sujavam todos os dias o córrego com os produtos.
Redigido por Evandro Alves